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domingo, 28 de outubro de 2012

Plotino

Plotino (205-270), nascido em Lycopolis no Egito e morreu em Campânia na Itália.
Morreu no braços de seu médico e discípulo Eustóquio dizendo: "tente unir o deus que há em você com o Divino que existem em tudo".
Filósofo dentro de uma visão neoplatônica, que ainda hoje é instrumento para a compreensão da realidade. Seu sucessor Porfírio diz que Plotino teve por quatro vezes a experiência de ascender ao Uno e depois retornar ao corpo físico. Assim os neoplatônicos explicavam este fenômeno: "aasim como a luz, sem deixar de ser luz, decai em intensidade à medida que se afasta da fonte luminosa, também o processo de emanação principiado pelo Uno teria constituído, sucessivamente, camadas cada vez mais esmaecidade de realidade. Depois, a Alma do Mundo, que anima todo o Universo e engendra as almas individuais e, finalmente a matéria que compõe o mundo sensível".  Uma grande corrente do ser, ao mesmo tempo única, mas constituida por diversos elos.
Palavras de Plotino:
Antes de todas as coisas, tem de existir o Simples, diferente de tudo o que dele advém, auto-existente e, no entando, capaz de estar presente nessas outras ordens.
Não é possível conhecê-lo ou falar a respeito dele. Ele é descrito como "Além do Ser" ou "Sobre-Ser". Pois, se ele não fosse algo simples, além de toda coincidência e composição, não seira o primeiro princípio.
Se o Primeiro é perfeito, o mas perfeito entre tudo, e é o princípio de todo poder, tem de ser mais poderoso do que todas as coisas, e todos os outros poderes devem imitá-lo na medida de sua capacidade.
Assim, quando algo chega à perfeição, vemos que começa a gerar, pois não é capaz de permanecer fechado em si mesmo e engedra almo mais.
O Uno é todas as coisas e não é nenhuma delas. Ele é o princípio (archê) de todas as coisas.

Fonte: José Tadeu Arantes em seu livro "Mestres"

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