A DIVINA ESCADA
Cada
mortal que sobre a Terra surgir,
Receberá
de Deus uma escada para subir,
E
esta escada, cada um há de galgar,
Degrau
por degrau, desde o mais baixo lugar,
Vai
percorrê-la, passo a passo, desde o iniício,
Ao
centro do espaço...ao seu próprio princípio,
Numa
era passada...mas que hoje perdura,
Escolhi
e moldei a minha escada,
Tu
escolhestes a tua,
Que
seja de luz ou seja obscura,
Por
nós mesmos foi ela escolhida,
Uma
escada de ódio... ou de amor,
Seja
ela oscilante ou firmada com vigor,
Quer
feita de palha ou formada de outro rei,
Cada
uma obedece a uma justa lei,
E
a deixaremos quando o tempo for esgotado,
Mas
dela toma-se posso ao ser de novo convocado,
Por
vigias em frente a um portão cintilante,
Ela
é guardada para cada alma passante,
Mesmo
sendo a minha estreita e a tua alargada,
Sozinha
chego a Deus, por minha própria escada,
A
de ninguém posso pedir, e nem a minha emprestar,
Com
o esforço em subir na sua, cada um tem que arcar,
Se
em cada degrau que escalares,
Só
barreiras e tormentos encontrares,
Se
pisares sobre ferro enferrujado, e madeira carcomida,
A
ti cabe transformar tudo isso,
Para
seguro galgares a tua escada,
Reforçá-la
e tê-la sempre reconstruída,
É
tua tarefa árdua mesmo que longa seja tua vida,
Chegando
ao fim da escada já terás cruzado a ponte,
Que
te dará todos os tesouros da Terra,
E
do Espírito Divino, a Fonte,
Tudo
o que de outra forma se possa obter,
Será
ilusão apenas, não pode permanecer,
Em
revoltas inúteis não faremos o tempo fugir,
Subir,
cair, reconstruir,
Cumpramos
isso, até que a nossa carreira humana,
Nos
leve a verdade, até que juntos,
Homem
e Deus, sejam uma só Divindade!!!