REIKI

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sábado, 14 de janeiro de 2012

Oliveiras

É citada pela primeira vez, depois que as águas do dilúvio baixaram. A bíblia diz que Noé soltou a pomba pela segunda vez, e ela voltou trazendo no bico um ramo de oliveira. Este foi o sinal para que Noé saisse da arca com a certeza de que já haviam condições de sobrevivência para o homem na terra (Gn 8.12-14).
A oliveira é uma das árvores mais importantes citadas na escritura por sua conexão direta com o povo de Israel e também pela riqueza de figuras por ela representada. Esta árvore se chama em hebraico zayit, que significa oliveira, azeitona. Seu uso era muito variado no oriente médio, pois ela era famosa por seu fruto, seu óleo e sua madeira. Os povos orientais reputavam-na como um símbolo de beleza, força, da bênção divina e da prosperidade.
Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade. Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis. Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos. Algumas árvores tem troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos. Até 10 ou mais mudas brotam da raíz envolta da árvore. Ainda que cortada e queimada novos ramos emergirão de sua raíz. Algumas brotam e crescem num sistema de raízes com mais de 2.000 anos, mas o lavrador tem que esperar 15 anos para a colheita de uma árvore nova. Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário a vida. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente à esta tão significativa árvore? Metaforicamente  nos parecemos a esta árvore. Assim como a oliveira, nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde fomos plantados. Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar. O Eterno nos chamou justamente para que sejamos “plantados” em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação. E se porventura formos momentaneamente vencidos, não nos desanimaremos. Assim como a oliveira que é queimada, lançaremos novos ramos de nossas raízes e continuaremos vivendo e frutificando.
O produto da oliveira: há algo de tremendo e de grande significado profético, pois nos mostra que nós temos de produzir justamente estas coisas. Ou seja, quando as pessoas chegarem a nós, devemos sempre estar prontos para lhes fornecer “alimento” (através da Palavra que nos tem sido confiada), “luz” (que emana de nossas vidas como o sinal da presença do Eterno em nós), “higiene” (a unção que nos foi confiada e que limpa e purifica a todos os que por ela são alcançados), e por fim “cura” (que é fruto desta mesma unção, que além de libertar, também traz cura da alma e do corpo).
Na antiguidade as azeitonas eram postas na prensa, para que pelo peso da alavanca mais o peso das pedras que imprensavam a azeitona, o azeite pudesse ser produzido. Não se engane, somente quando nossas vidas são “prensadas” pelo Eterno é que somos habilitados a produzirmos o “puro azeite para unção”. Este azeite não procede de qualquer um, mas somente daquelas azeitonas que foram previamente escolhidas e depois prensadas a fim de liberarem de si este óleo para unção de muitos para a seara do Deus vivo.
Os receptáculos do óleo também servem para curar, pois o azeite era conhecido na antiguidade por seus efeitos terapêuticos. Nós fomos comissionados pelo Senhor a trazer cura às nações, povos, tribos e homens em toda a terra. Isaías profetizou isso quando disse: - o Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos, enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos.
O óleo também traz luz e alimenta o fogo (símbolo da vida), e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas, trazendo-lhes a vida de Yeshua que está entre nós. Jesus disse: “vóis sois a luz do mundo”.
O resultado da oliveira: simboliza principalemente a fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno. A fidelidade é parte da personalidade do Senhor, que se mantém o mesmo independente dos acontecimentos. O Espírito Santo gera em nós a fidelidade, para que sejamos como Ele é. A perseverança é também característica fundamental que distingue os vencedores dos demais. Está escrito em apocalípce: “o que vencer... a vitória é dada somente aqueles que perseverarem e o céu é o único lugar do Universos que abriga os homens e mulheres que perseverarem até o fim.
Yeshua teve de ser provado em sua perseverança quando verteu suor que se tornou em gotas de sangue quanto estava em Getsêmani (prensa de óleo), no Monte das Oliveiras. Isso nos relembra que ali é o lugar de sair óleo para abençoar. A prensa de azeite foi utilizada por Deus para fazer com que, através da concessão de sua própria vida, Yeshua pudesse liberar para nós a vida e o Espírito Santo que nos tem auxiliado desde então.
Baruch Ha Shem – Bendito seja o Nome!




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