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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Alcoolismo

O alcoolismo ainda é uma doença muito incompreendida. Muitas vezes o doente procura tratamento para os sintomas sem querer abandonar a verdadeira causa: a bebida. 
Quando os sintomas físicos aparecem, há existe todo um comprometimento mental estabelecido que leva o doente a não querer parar. É comum também encontrar-se alcoólatras procurando desintoxicar-se e considerar isto tratamento para o seu mal. As desintoxicações cuidam somente do aspecto físico e quando ele se sentir forte novamente julgará que pode recomeçar a beber.
Fisicamente o álcool mata as células do corpo humano e pode destruir todos os órgãos vitais de quem bebe exageradamente. Ele ataca bem devagar, ao longo de vários anos, e quando a vítima apresenta sintomas variáveis, os danos podem ser irreparáveis. 
Os primeiros efeitos da doença ocorrem no cérebro, no qual se instala um processo de deterioração que compromete a percepção, a coordenação e função motora e a perda de memória. Progressivamente destrói o coração, o fígado e o pâncreas, também aumenta o risco de câncer.
O álcool entra no organismo causando diminuição de oxigênio da corrente sanguínea, e esta deficiência vai até o córtex cerebral provocando no lóbulo central a interrupção da memória consciente, enquanto durar a falta de oxigênio. Os apagamentos frequentes e de longa duração produzem deterioração irreparável no tecido nervoso.
Além dos problemas físicos do doente existe a família que muitas vezes precisam passar pelo processo de acompanhamento psicológico e espiritual para aprender a lidar com a situação e aceitação do doente.
Eis algumas das características dos filhos de alcoólatra ao longo da sua existência:
- não sabem distinguir o que é normal;
- tem dificuldade de seguir projetos até o fim;
- mentem, mesmo quando não há porque mentir;
- julgam-se impiedosamente;
- levam-se muito a sério;
- têm dificuldade de se divertir;
- seus relacionamentos, principalmente os íntimos, são difíceis;
- reagem exageradamente à situações sobre as quais não têm controle;
- buscam constantemente aprovação e afirmação;
- sentem-se diferentes das outras pessoas;
- tornam-se super responsáveis ou irresponsáveis;
- são extremamente leais, mesmo quando as evidências mostram que não devem sê-lo.
Toda a família e o dependente químico deve ser tratada também espiritualmente. Toda a riqueza da recuperação do alcoólatra está contida numa oração, mais que rezada, vivida e lembrada exaustivamente por todos os que aceitam a doença, em todas as oportunidades de suas vidas.
Já disse o Criador:
"Já estou chegando e batendo à porta. Quem ouvir minha voz e abrir a porta, eu entro em sua casa e janto com ele, e ele comigo".

Texto retirado do livro Alcoolismo Como Entender e Ajudar - Leonidas Silva Tonico